O Sindicato das Agências de Propaganda da Bahia (Sinapro-Bahia) publicou nas redes sociais um comunicado informando que as agências associadas, que já estavam com funcionamento híbrido ou presencial, “determinaram a volta de seus colaboradores ao trabalho em modelo de home-office”.
A decisão, tomada em votação pelos diretores, segundo informou à Janela a presidente do Sinapro-Bahia, Vera Rocha, tem o objetivo de preservar os profissionais neste momento de crescimento da contaminação pela variante Ômicron da Covid-19.
Nos outros estados
No Rio de Janeiro, o presidente do Sinapro-RJ, Phelipe Pogere, diz que ainda não houve qualquer movimentação na entidade para a tomada de decisões neste sentido. “Nós já incluímos na última convenção coletiva as regras para o funcionamento do home-office, então as agências podem tomar individualmente a decisão de cancelar o presencial ou o híbrido sem ter problemas trabalhistas”, explicou o publicitário.
Em São Paulo, Dudu Godoy, presidente do Sinapro-SP diz que não há previsão para tomadas coletivas de decisão. “Devemos sempre seguir os protocolos do comitê de saúde do Estado, com a participação de diversos órgãos. Se a recomendação do comitê for HO, vamos acatar e recomendar. Mas por enquanto, as agências podem adotar o regime que lhe convier respeitando a CCT, Convenção Coletiva de Trabalho”, declarou à Janela.
Já Brasília fará formalmente a recomendação de que home-office volte a ser adotado. O presidente do Sinapro-DF, Sidney Campos, informou que ainda nesta sexta-feira sairá com comunicado ao mercado citando que as agências que puderem fazer o home-office para toda a sua equipe o façam, “porque é mais importante preservar a vida”.
Campos inclusive conta que já adotou o cuidado em sua agência, a Fields. A empresa enviou mensagem a seus colaboradores informando que seguirá com o remoto até fevereiro. “A segurança e a saúde do time Fields é sempre a nossa maior prioridade”, dizia a peça.